domingo, 10 de janeiro de 2016

Identidade Visual

Muitos autores referem que a primeira manifestação de Identidade Visual está relacionada com a pré-história e com o registo da mão humana nas paredes das cavernas. Não é completamente errado, embora, essas mãos registadas só comecem a aparecer depois de o homem passar de nómada a sedentário. Há muito tempo atrás, bem antes desses episódios de “registo de identidade” nas paredes das cavernas o homem era nómada e um caçador nato. Reparem como era fantástico, através de uma “MARCA” no asfalto, ele conseguia interpretar:
a) O tamanho do animal;
b) A direcção que o animal seguia;
c) A espécie do animal;
d) Se era apenas um animal ou vários;
e) Se a pegada era recente ou antiga;
f) Se era alimento, perigo (ou ambos)…
Hoje a “MARCA” ou Identidade Visual ainda está relacionada com isso. Impressionante não é?
A Marca é Friendly? Fun? Séria? Actual? Grande/pequena? É frágil ou Forte? É um grupo? Uma extensão? Já alguma vez tinham pensado nisso?
Nós designers, somos “os caçadores” e quando trabalhamos com Identidades Visuais temos de colocar todos os nossos sentidos a funcionar. Desta forma, é bom que façamos a nossa própria metodologia. Relembro que uma metodologia não é para limitar as acções mas sim para nos ajudar a completar o processo sem que nada seja esquecido. Design é dar soluções a problemas e cá vamos nós!
Análise ao Problema
1- Analisar o problema
 – Neste ponto poderá ser-nos entregue um brief, mas por vezes não nos é entregue nada! Somos nós que temos de absorver o máximo de informações sobre o projeto, devemos de colocar todas as questões ao nosso cliente, sobre a empresa/produto/marca ou serviço. Devemos de resumir todos os pontos essenciais para que consigamos entender exactamente qual é o problema. Público-Alvo, Segmentação, Posicionamento, Análise SWOT, Estratégia de Comunicação e Marketing Mix, parece matéria de Marketeer mas é crucial entender neste ponto. Albert Einstein dizia “Um problema bem definido já é a metade da solução”.
Pesquisa
2- Pesquisa Interna/Externa
 – Depois de identificar qual o problema, devemos de fazer uma pesquisa profunda internamente (à empresa/serviço/produto) e externamente (à concorrência). Podemos abranger essa pesquisa não só à concorrência nacional como também internacional. Saber não ocupa espaço e quanto mais conhecimento tivermos sobre as outras soluções possíveis dos concorrentes, melhor será a minha solução. Aproveite e pesquise ainda sobre tendências gráficas, cores, padrões, case studies, fontes…etc…
Conceito
3- Brainstorming / Conceito
 – Faça-se acompanhar da pesquisa do ponto 2, tenha ideias, muitas ideias para conseguir chegar a um conceito ou mais conceitos (registe-as)! Tenha sempre em mente o problema inicial que já deverá estar muito bem definido. Ilustre os seus conceitos numa parede com imagens (concept board) e com cores (color board). Inspire-se em Keywords que transmitam esse conceito e esquematize (Ex: P+D=B). Refina, filtre, discuta, peça opiniões e escolha os 3+.
Estudo da Forma

4- Estudo
 da forma– Inicie os seus rabiscos baseado-se nos pontos anteriores (Brief/Pesquisa/Conceptual). Utilize apenas preto e branco para controlar a força das formas. Aquí entram também outras disciplinas e teorias – pregnancia, semântica, sintaxe, morfologiagestalt, ergonomia, psicologia, sociologia…etc. Desenhe e redesenhe sobre papel opaco as suas 500 ideias gráficas. O papel vegetal é super importante, pois é agora que devemos de seguir o raciocínio de fazer junções e alterar registos gráficos, com pontos, linhas, texturas…redesenhando cada vez com mais precisão. Lembre-se o computador é apenas uma ferramenta que nos ajuda, mas se este processo analógico não for realizado, o computador limita-nos a criatividade. Tenha atenção com as linhas muito finas, e lembre-se que o estilo iconografico é mais perceptível que o estilo realista. Escolha a/s formas que melhor comunicam, desenhe-as com a maior perfeição possível. Fotografe/scane, e passe para o computador para vetorizar a forma num programa vectorial! (esqueça o photoshop). Adapte o seu símbolo a uma grelha de construção geométrica.
Estudo do Lettering
5- Estudo do lettering
 – Depois de ter a forma bem desenhada vectorialmente a preto e branco, é altura de estudar vários estilos de lettering de maneira a entendermos qual o estilo que melhor comunica e se adequa ao conceito pretendido. Lembre-se que deverá de imprimir os testes, para poder ver na realidade a força da forma + lettering. Lembre-se também que a tipografia tem regras de legibilidade e existem fontes mais legíveis que outrasEscolha sempre boas fontes!
Estudo das Proporções
6- Estudo das Proporções
 – Esta é a fase em que devemos de entender que a força do lettering é tão importante quanto a força do símbolo, deverá de haver unidade, equilíbrio e máxima legibilidade. Para que haja sempre legibilidade na redução de um logotipo poderá se apoiar neste artigo que é uma boa ajuda. Faça testes impressos de redução mínima ao logo, depois de ter entendido exactamente quais as proporções entre forma e lettering, comece a estudar outras possibilidades de assinaturas da marca (sempre a preto e branco).
Estudo da Cor
7- Estudo da cor
 – Depois de ter já a forma/lettering/proporção definida, é altura de estudarmos outra das questões mais importantes da Identidade Visual – As Cores. Apoie-se no Color Board do ponto 2 e faça vários testes de cor, junções de cor, misturas, gradiantes, texturas, use lapis de cera, pastel, aguarelas, e até cor impressa na sua impressora. (Tire uma escala de cores na sua impressora, poderá ajudar na maquetização final). Perceba que a cor transmite vários estados de espírito (sinestesia), há significados diferentes para cada cor, e cada cultura atribui às cores o seu próprio significado. Tenha em atenção neste ponto a reprodução da identidade na gráfica, pois o uso da cor se não for bem trabalhado poderá influenciar em muito o orçamento. Também existem cores que têm um processo de conversão mais complicado (diferente) de Pantone/CMYK/RGB/Hexadecimal/RAL…em papeis uncoated e coated
Teste e analise os resultados

8- Teste e analise os resultados
 – Seleccione 3 Identidades diferentes e junto do público-alvo faça o teste de legibilidade, morfologia, sintaxe, semântica, pregnancia …e entenda quais as preferências do público. Utilize essas 3 propostas e os respectivos resultados para comprovar ao seu cliente que já está mais à frente, e que o seu trabalho é sustentado em factos verídicos e reais.
Aplicações Gráficas
9- Aplicação da Identidade Visual
 – Aplique a identidade mais votada (no ponto 8) em peças necessárias ao seu cliente justificando, e apresente peças que traga mais valias para o negócio. Surpreenda-o e faça-o entender que você é atento, culto e pensa fora da caixa. Não caia no erro de fazer as peças todas iguais sempre com o mesmo grafismo (chapa7), lembre-se que pode haver uniformidade em todas as peças sendo elas todas diferentes, por isso conte uma história em cada peça. Caso ele entenda que a proposta da identidade visual que você desenvolveu não é a preferida dele, informe-o que está a ir de encontro à analise realizada mas que poderá sempre ajustar o projecto ao que ele pretende.
Apresentação
10- Faça uma apresentação brilhante
 – Faça algo original, provoque a emoção UAUHHH. Para além das maquetes rigorosas e impressas leve também uma animação introdutória, home do website, brindes, propostas de promoções, redes sociais etc… também poderá consultar este outro artigo! Faça uma apresentação 360º, apaixonada, carregada de crença e optimismo.
Desta forma conseguimos separar as águas e justificar ao cliente o porquê do nosso valor. Não se salta para o computador e faz-se um logotipo por 25€. Esse é um problema que leio muitas vezes por aí (o sobrinho que faz mais barato) o sobrinho vai ser a sentença do cliente, mas como é da família é… muito talentoso. A diferença tem que saltar à vista pela qualidade e fundamentação. Bons projectos a todos, muito ânimo e sejam sempre fiéis à ética profissional.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Tendências do e-commerce para 2016

A crise econômica de 2015 não chegou ao segmento de e-commerce no Brasil. Ao contrário: a expectativa é de que as lojas virtuais alcancem um crescimento de 20% até o final do ano, de acordo com o relatório “Webshoppers” divulgado semestralmente pela E-bit.

Somente no primeiro semestre de 2015 foi registrado um aumento nominal de 16% no comércio eletrônico brasileiro, quando comparado ao mesmo período de 2014. Em meio a esse panorama promissor, já é possível observar algumas tendências para 2016:

#1- Redução do frete grátis
Pode até parecer uma medida negativa, mas, na verdade, trata-se de uma estratégia para incitar à fidelização. O frete grátis foi uma iniciativa das primeiras lojas virtuais brasileiras para atrair o público que não conhecia as compras pela internet.
A tendência de diminuir o percentual do frete grátis será adotada por várias empresas como método de fidelização e diferenciação de serviços para determinados consumidores – aqueles que finalizam compras de alto valor ou via e-mail marketing, por exemplo.

#2- Crescimento do mobile commerce
O diretor executivo da E-bit, André Ricardo Dias, aponta que  “a jornada do consumidor online certamente será impactada de maneira cada vez mais intensa pelos dispositivos móveis, afinal os smartphones estão nas mãos dos consumidores em praticamente 100% do tempo”.  Isso significa que os sites responsivos serão essenciais em 2016 para os grandes e pequenos varejistas que desejem atrair mais consumidores e converter vendas.

#3- Blog vinculado ao e-commerce
Boa parte dos sites institucionais do segmento de serviços já desenvolvem um conteúdo personalizado para o seu público, com o objetivo de esclarecer dúvidas, dar dicas de uso, aplicações e apresentar as novidades da empresa. Em 2016, os blogs serão ferramentas indispensáveis para converter as vendas das lojas virtuais, principalmente aquelas do segmento de vestuário, arquitetura, decoração, beleza e tecnologia. A ideia central é produzir conteúdos atrativos que possam responder de antemão às perguntas dos consumidores sobre determinados produtos e lançamentos.

#4- Data Analytics para criação de ofertas
As ferramentas de Data Analytics também serão amplamente utilizadas em 2016 para identificar padrões de comportamento entre os consumidores. Com softwares avançados é possível cruzar informações complexas para prever tendências de compra e identificar os perfis de público mais inclinados a desenvolver uma relação fidelizada com a marca.

Os tópicos acima apresentados são apenas alguns prognósticos do e-commerce para o próximo ano, baseados nas coletas de dados realizadas pela E-bit. É importante ressaltar, contudo, que os donos e gestores de lojas virtuais devem avaliar com antecedência a viabilidade do investimento e as probabilidades de retorno, de acordo com o porte da sua loja virtual e suas metas de crescimento.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Marcas mais valiosas do mundo.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Apple é a marca mais valiosa do mundo.

O cálculo é da Interbrand, que lançou essa semana o seu estudo Best Global Brands. Valendo 170,3 bilhões de dólares, a Apple aumentou o seu valor de marca em 43%. O top três se manteve igual ao ano passado: Apple, Google e Coca-Cola. O setor de tecnologia e automotivos dominam o topo da lista, mas aparecem marcas da indústria alimentícia, como Coca-Cola e McDonald's.

Para fazer o ranking, o estudo se baseou em três fatores que afetam o valor de marca: a performance financeira dos produtos e serviços da marca; o papel da marca na decisão de compra do consumidor; e a força que a marca tem para garantir um preço premium ou garantir ganhos futuros para a empresa.

Estreias

Cinco marcas apareceram no top 100 pela primeira vez: Lego, PayPal, MINI, Moët & Chandon e Lenovo. A Lenovo é a segunda marca chinesa a aparecer no ranking. A primeira foi a Huawei.

Brasil

O Brasil não conta com nenhuma marca no top 100 global, justamente por ainda não ter nenhuma marca de presença global - apesar de muitas já terem um grande valor financeiro.

 1º. Apple: US$ 128,3 bilhões
Setor: Tecnologia | País: Estados Unidos
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 2º. Samsung: US$ 81,7 bilhões
Setor: Tecnologia | País: Coreia do Sul
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 3º. Google: US$ 76,6 bilhões
Setor: Tecnologia | País: Estados Unidos
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 4º. Microsoft: US$ 67 bilhões
Setor: Tecnologia | País: Estados Unidos
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 5º. Verizon: US$ 59,8 bilhões
Setor: Telecomunicações | País: Estados Unidos
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 6º. AT&T: US$ 58,8 bilhões
Setor: Telecomunicações | País: Estados Unidos
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 7º. Amazon: US$ 56,1 bilhões
Setor: Comércio eletrônico | País: Estados Unidos
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 8º. General Electric: US$ 48 bilhões
Setor: Diversos | País: Estados Unidos
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 9º. China Mobile: US$ 47,9 bilhões
Setor: Telecomunicações | País: China
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10º. Walmart: US$ 46,7 bilhões
Setor: Varejo | País: Estados Unidos

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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Dicas para se destacar nessa área profissional.

1 - Seja um questionador
Tendo em vista que o mercado de marketing digital requer um espírito de atitude e criatividade, é importante ter um perfil curioso, estando sempre disposto a aprender algo novo. Além disso, ter o hábito de questionar as coisas ao seu redor também pode ajudar bastante, na medida em que, assim, você pode aprofundar os seus conhecimentos.

2 - Procure estimular a sua criatividade
Considerando que a competitividade entre as empresas na internet tem crescido cada vez mais, é importante buscar novas formas para se diferenciar e se destacar no mercado de trabalho. Por isso, é interessante que o profissional da área busque formas para despertar a sua capacidade criativa, para pensar em novas soluções para diferentes problemas que aparecem no dia a dia.

3 - Saiba administrar o seu tempo de trabalho
Em geral, quem trabalha com marketing digital costuma ter uma rotina muito atarefada, repleta de atividades diferentes a serem realizadas em diferentes plataformas. Por isso, é imprescindível saber administrar o tempo no trabalho. Para isso, é interessante já começar o dia elaborando uma lista de tarefas, priorizando-as conforme o grau de prioridade. Isso pode ajudá-lo a ter um dia mais produtivo, fazendo com que você consiga dar conta de tudo que precisa fazer.

4 - Prepare-se para trabalhar com dados
É importante que você tenha conhecimento sobre coleta e organização de dados, visto que, provavelmente, terá que lidar bastante com isso no dia a dia profissional. Por isso, é importante se informar e procurar formas de ganhar experiência com essa habilidade. Você pode realizar um curso ou contar com a ajuda de profissionais especializados para te ajudar, por exemplo.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

6 Dicas para ser mair produtivo

1. Pera lá, uma coisa de cada vez
Programe seu tempo para executar apenas uma tarefa de cada vez. Priorize pela importância de cada uma. Se você fizer isso vai ver como funciona bem! Vai por mim. Querer fazer duas, três ou quatro coisas ao mesmo tempo tem grandes chances de você chegar ao fim do dia com as coisas pela metade.

2. Desapegue da sua caixa de e-mail, amigão!
E-mails na sua caixa de entrada brotam que nem mato? Sei como é isso. Mas ficar checando de 5 em 5 minutos não vai te ajudar em nada. Sério! Isso não é nada produtivo, a não ser que essa seja sua principal função na fima: ler e responder e-mails. O ideal é separar um tempo no começo, no meio e no fim do dia para se dedicar a isso, de resto a máxima é ‘taca-lhe pau’!

3. Ignore as distrações ao seu redor
Sabe a formiguinha que passa desfilando na sua mesa ou aquele colega que começa a falar da sua série favorita? Então, você só vai deixar isso interromper o seu trabalho se quiser. O negócio é ter foco e um objetivo em mente: ‘preciso terminar isso, preciso terminar isso, preciso terminar isso’. Se necessário for, repita essa frase quantas vezes achar necessário!

4. Não responda e-mails e mensagens pessoais
Claro que seu ambiente de trabalho não precisa ser nenhum quartel general, mas é preciso saber separar coisas do trabalho e coisas pessoais. Um e-mail da imobiliária do seu apartamento ou whatsApp do grupo do inglês pode esperar, já seu trabalho com prazos não!

5. Celular no modo avião
Quando você estiver em uma tarefa que exija 100% do seu foco, experimente deixar o celular no modo avião. Assim, você evita ser distraído pelas notificações das redes sociais.

6. Agende uma reunião com você mesmo
Se está difícil focar no seu ambiente de trabalho, reserve uma sala de reunião, coloque o notebook embaixo do braço e dê um até breve aos seus colegas de mesa. Ficar sozinho vai te ajudar a focar 100% no que você precisa fazer.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Cedo ou tarde, você para parte

Lá atrás, não muito atrás, “gigs” eram aqueles jovens estudantes e ou universitários que tocavam um instrumento e faziam bico, ou “davam canja”, para descolar um troco. E com esse troco tocavam, além de instrumentos, e ainda que precariamente, a vida. Hoje todos fazemos GIGS, hoje todos somos – ou seremos – GIGGERS. Sempre que possível faremos um bico.
AIRBNB e UBER são dois dos expoentes da GIG ECONOMY. Pessoas descolando uma graninha com a utilização de seu automóvel para transportar outras pessoas, ou cedendo um quarto de seu apartamento, ou uma sala ou espaço de seu escritório, para outras pessoas carente de espaço e acomodação.
Nos ESTADOS UNIDOS, hoje mais de 1 milhão de “giggers”, também conhecidos como “makers”- médicos, advogados, arquitetos, artistas, donas de casa, enfermeiras -, vendem a produção de suas horas vagas ou de giggers, através do marketplace ETSY. De certa forma, um retorno ao século 18 e as descrições de ADAM SMITH sobre a riqueza e ao bem-estar das nações.
Os últimos dados dão conta que hoje nos Estados Unidos, em tempo parcial ou integral, 2.1 milhões de americanos ganham a vida dessa maneira. A chamada “gig economy” foi responsável nos últimos 4 anos por 30% da “empregabilidade” dos novos entrantes no mercado. E claro, o tsunami tecnológico tem tudo a ver com isso. Com esse salto em direção ao futuro que, de certa forma, não deixa de ser uma espécie de retorno a uma parte do passado. E cá entre nós, onde as pessoas eram mais felizes.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Gafes da propaganda

Uma consumidora de Recife descobriu que sua sandália Arezzo era, na verdade, Via Uno.

Tudo porque a palmilha descolou após poucos dias de uso e revelou o truque. Pessoas indignadas com a Arezzo tomaram as redes sociais por dias. A marca se justificou dizendo que tinha comprado o "molde" de outra fabricante, por isso o logotipo da Via Uno.

Sandália da Arezzo




A Siec, uma escola de Bocaiúva (MG), virou piada nas redes quando uma campanha resolveu trocar alguns produtos da Apple. Alunos apareciam segurando um MacBook fingindo ser um iPad. Claro que deu para perceber a gambiarra. A escola acabou pedindo desculpas.

Escola pede desculpas por anúncio que troca MacBook por iPad

sábado, 18 de julho de 2015

5 filmes sobre superação e liderança que você deve assistir

São filmes inspiradores tanto para quem está pensando em buscar um recomeço para vida, quanto para aqueles que desejam investir e empreender. É bom sempre deixar claro que o Dinheirama não recebeu nenhum tipo de patrocínio para divulgar os filmes abaixo. Trata-se meramente de sugestões pessoais

CAPITÃO PHILLIPS

Um dos filmes que mais me agradaram nos últimos anos, conta a história real de um capitão de navio que se viu envolto em um trágico caso de sequestro e pirataria. Durante todo o filme, o capitão Phillips mantém o sangue frio, mostrando que o verdadeiro líder protege sua equipe mesmo em momentos cruciais em que sua própria vida está em perigo. A história é muito envolvente e reserva muitas emoções para quem gosta de muita ação e adrenalina.
Assista ao trailer:

A REDE SOCIAL

Como não ser curioso quando o assunto é Facebook? A rede social de maior sucesso do mundo é contada por Hollywood, mostrando um lado não tão positivo de Mark Zuckerberg, que se aproveitou da ingenuidade de alguns estudantes de Harvard para se apropriar da ideia e criar o Facebook. Sobrou para o amigo brasileiro Eduardo Saverin, praticamente excluído da sociedade na empresa. O filme retrata o crescimento da empresa e também o empenho da equipe, que não mediu esforços para fazer história na internet.
Assista ao trailer:

JERRY MAGUIRE – A Grande Virada

Começar de novo é sempre muito complicado, principalmente para quem esteve no topo e, de repente, cai em desgraça. Jerry é um agente de estrelas do esporte de muito sucesso que perde praticamente todos os seus clientes. O único que resta, um problemático astro de futebol americano, propicia ao agente a chance de recomeçar com uma abordagem diferente, valorizando a solidariedade, o companheirismo e a força para não desistir e superar as dificuldades.
Assista ao trailer:

INVICTUS

Todos conhecemos a história de Nelson Mandela. O longo período que ficou preso durante o regime do Apartheid tornou Mandela um homem ainda mais excepcional. Quatro anos após deixar a cadeia, Mandela foi eleito o primeiro Presidente negro da África do Sul e usa o Rugby e a paixão da torcida para criar um elemento de união no país durante o Campeonato Mundial de 1995. Mais uma história recheada de elementos importantes de liderança e doação, de alguém que mesmo nos piores momentos da vida acreditou em um ideal maior.
Assista ao trailer:

JOBS

A história do criador da Apple não teve no cinema o sucesso esperado. Particularmente, o filme me agradou, não pelo conteúdo e desempenho dramático dos atores, mas por mostrar aos admiradores de Steve Jobs um pouco de sua história e desempenho ao longo de sua brilhante trajetória. O filme retrata a criação de uma cultura dinâmica, centralizadora e voltada ao perfeccionismo, colocando a experiência do usuário e cliente acima de qualquer coisa.
Assista ao trailer:
O que achou das sugestões? Tenho certeza que você tem diversas indicações de filmes para compartilhar conosco, aliás essa é a ideia: criar uma comunidade de pessoas que possam sugerir e compartilhar aquilo que consideram importante para nosso desenvolvimento e aperfeiçoamento.

sábado, 4 de julho de 2015

50 anos da Globo

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho – O Boni – conta na revista Época sobre seus 31 anos na GLOBO, e que neste momento, comemora seus 50 anos. Em 4 páginas de textos e fotos, o mantra da estratégia:
“FOCAR NO CONTEÚDO PARA GARANTIR UM FUTURO SEGURO”
Deu certo. BONI, o maestro, mais que mudar a história da televisão brasileira, com sua extraordinária equipe de profissionais, mudou a história do país. Induziu uma cultura de marketing e inovação no Brasil – o que o faz mais que merecedor da cadeira que hoje ocupa na Academia Brasileira de Marketing – e mudou, para sempre, o padrão estético e o referencial de qualidade de todos os brasileiros.
Deu certo. BONI transformou a GLOBO numa fábrica de produção de CONTEÚDO DE QUALIDADE ESPETACULAR E INIGUALÁVEL – referência mundial para todas as demais emissoras de televisão e grupos de comunicação -, num momento em que poucos se davam conta de que o jogo seria decidido mais adiante pelo CAPITAL DE CONTEÚDO. E é o que está acontecendo agora.
Nada é para sempre, mas BONI deu a liderança a GLOBO num mundo exclusivamente analógico, e quase pereniza essa liderança no mundo analógico e digital. Quase, porque repito nada é para sempre, e o vício inerente a todas as espécies é que um dia chega o fim.
Roberto Marinho não desconfiava quando Walter Clark recomendou a contratação de BONI, que mais que contratar um profissional único, mais que embarcar em sua emissora o vírus da liderança pela competência, estava fazendo o mais consistente HEDGE que se tem notícia: “FOCAR NO CONTEÚDO PARA GARANTIR UM FUTURO SEGURO”; Que o digam seus sucessores, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Turma da Mônica Jovem

Leio agora a entrevista de Mônica Sousa – a Mônica – na PE&GN ABR 2015. Talvez nem ela se dê conta, mas é impressionante como ser ela uma exceção – a única com viés comercial – vem produzindo uma radical e necessária mudança na empresa da família. Mônica em determinado momento da entrevista diz, “Na minha família, todos são artistas: meus pais, minha madrasta, meus irmãos, meus tios… No comercial só tinha eu. Então, como a visão de arte impera aqui, foi difícil explicar para eles que a área comercial também precisava de uma identidade”. Essa mudança na gestão da empresa, repito, aumenta de forma substancial a competitividade e perspectivas da Mauricio de Sousa Produções.

Mas, o que de mais curioso tem na entrevista de Mônica é a forma de pesquisa a que seu pai, Mauricio, recorreu, para confirmar a hipótese da Turma da Mônica Jovem. Uma pesquisa voltada para um universo gigantesco e que teve como amostra uma única pessoa. E deu certo! Conta Mônica, “O meu pai começou a perceber que as crianças estavam amadurecendo um pouco mais cedo. E aí decidiu fazer um teste com o meu irmão mais novo, que estava entrando na pré-adolescência. O Mauricio sempre levava as revistinhas da Mônica para ele ler. Então, começou a levar também revistas de mangá para que ele escolhesse qual queria. Chegou uma fase em que meu irmão ficava hesitante: ele sentia que deveria pegar a revistinha da Mônica para não magoar o meu pai, mas queria mesmo era ler o mangá. O Mauricio já pensava em lançar os personagens da Turma da Mônica mais velhos. E aí resolveu fazer isso no estilo mangá.” E, conclui, “É a nossa revista que mais vende hoje”.

Próximo do final Mônica relata uma situação recorrente e com a qual já se acostumou. Quando a pessoa e a personagem misturam-se na cabeça e no coração das outras pessoas: “As pessoas me veem como Mônica da revistinha, não tem jeito. Isso é muito estranho, não vou entender nunca. As pessoas me olham como aquele personagem. Eu começo uma reunião, por exemplo, e tem uma pessoa ali que nunca me viu antes e foi muito fã da Turma da Mônica. Eu vejo que o cara não está ali, enquanto olha para mim. Os olhos começam a brilhar, eu penso: ele está vendo outra coisa. É estranho até hoje, mas estou acostumada com isso desde criança”.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

FIB (Felicidade Interna Bruta)

O que faz um país ser feliz? Já se sabe que o crescimento econômico não é o fator determinante e existem outros conceitos, como liberdade, saúde, estabilidade familiar, amigos, ausência de poluição, segurança, etc., que pesam mais que o crescimento econômico. 
O que é mais importante em sua vida: ser feliz ou ser rico?


Foi baseado nesta premissa que o Butão, pequeno país budista vizinho ao Himalaia, instituiu o FIB (Felicidade Interna Bruta). Em 1972, seu rei Jigme Singye declarou que o FIB é mais importante que o PIB (Produto Interno Bruto). A partir daí baseou todo seu governo em quatro premissas: desenvolvimento econômico sustentável e equitativo, preservação da cultura, conservação do meio ambiente e boa governança. Esta política virou realidade e o Butão, hoje, mostra ao mundo o quanto o conceito do PIB está errado.
Veja o exemplo dos EUA, onde o PIB é alto e, ao mesmo tempo, aumentam os índices de criminalidade, divórcios, guerras, neuroses e toda sorte de infelicidades. O PIB só se preocupa com o crescimento material e não leva em conta se a riqueza foi gerada a partir de destruição de lares ou do meio ambiente.
Os “especialistas” impuseram o conceito de que o crescimento econômico é o objetivo das sociedades e isto está nos levando ao desastre. Este modelo de produção e consumo desestabilizou o ser humano e o planeta. Uma empresa que se instala em uma região traz um aumento do PIB desta região, mas, se for acompanhada de uma degradação ambiental, da saúde e bem-estar da comunidade, o resultado será uma perda de qualidade de vida.
Uma civilização focada no FIB é preocupada em ser feliz e não em acumular lucro. É uma tremenda virada nos conceitos atuais, mas que pode salvar o ser humano de um futuro desastroso. O primeiro-ministro do Butão explicou na ONU que é responsabilidade do Estado criar um ambiente que permita ao cidadão aumentar sua felicidade e é enfático ao afirmar que o sucesso de uma nação deve ser avaliado pela sua qualidade de vida e felicidade de seu povo, e não pela sua habilidade de produzir e consumir.
Vamos lembrar as palavras do ex-senador Robert Kennedy quando, durante um de seus discursos, em março de 1968, criticou o crescimento econômico a qualquer custo e disse: “não encontraremos nem um propósito nacional nem satisfação pessoal numa mera continuação do progresso econômico. Não podemos medir a realização nacional pelo PIB, pois ele cresce com a produção de napalm, mísseis e ogivas nucleares. Ele mede tudo, menos o que torna a vida digna de ser vivida”.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Marketing para o público infantil

Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar, realizada entre 2008-2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma em cada três crianças brasileiras com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde.
Estudos estimam que 95% dos casos de excesso de peso em crianças estariam relacionados à má alimentação, os outros 5 % seriam resultado de fatores orgânicos. Em função de sua crescente influência e autonomia na escolha dos produtos adquiridos pela família, as crianças estão assumindo um papel cada vez mais importante nas decisões de consumo, o que as tornam um segmento de mercado cada vez mais visado nas estratégias de marketing das empresas de produtos manufaturados.
Pesquisas mostram ainda que crianças brasileiras influenciam cerca de 80% das decisões de compra de uma família. As categorias de produtos mais suscetíveis à influência infantil são os produtos alimentícios industrializados. Desses produtos, estão no topo da influência a compra de biscoitos e bolachas (87%), refrigerantes (75%), salgadinhos (70%), seguidos de achocolatados, balas, chocolates, iogurtes, macarrão instantâneo, cereais e sorvetes.
Tal fato é relevante, pois, os índices de crianças com sobrepeso acompanha o crescimento do volume investido no marketing infanto-juvenil pela indústria alimentícia.
Investigando a influência do marketing nas escolhas alimentares das crianças, as alunas do Centro Universitário Anhanguera de Niterói (UNIAN), Aline Andrade de Oliveira e Graziela de Almeida Pereira Lobo, sob a minha orientação, analisaram os rótulos de 22 produtos que apresentavam apelos atrativos ao público infantil (personagens, desenhos, brindes, etc). Dentre os alimentos foram revisados os rótulos de bolos industrializados, fast food, laticínios, cereais matinais, sucos prontos, empanados, bebidas achocolatadas, macarrão instantâneo, biscoitos recheados e salgadinhos.
O sódio esteve presente em quantidades excessivas (mais que 1,2 mg%), nas porções de bolos industrializados, sucos industrializados, bebidas achocolatadas, cereais matinais, empanados, salgadinhos, macarrão instantâneo e fast foods. Com relação ao biscoito recheado, se nos basearmos na rotulagem nutricional obrigatória recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para crianças de 7 a 10 anos, a ingestão de todo o pacote fornece 96% da quantidade recomendada diária para sódio.
Notou-se alta densidade energética nas porções de bolos, biscoitos industrializados, cereais matinais, frangos empanados, salgadinhos, macarrões instantâneos, fast foods, que normalmente são consumidos em quantidades superiores as porções apresentadas nas tabelas de informações nutricionais desses alimentos. A densidade energética é definida como a caloria disponível por unidade de peso.
Os alimentos industrializados induzem ao consumo excessivo de calorias, pois apresentam alta densidade energética, alta palatabilidade, além do baixo custo, fácil acesso e alto marketing. A alta ingestão de energia desencadeia o desenvolvimento da obesidade e, consequente, eleva o risco de diversas outras doenças, como as cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer.
A análise dos ingredientes mostrou a presença de conservantes e edulcorantes (adoçantes) em sucos industrializados e gelatinas, que não é indicado para crianças que não apresentam diabetes.
Dentre os 22 alimentos analisados, 86,4% apresentaram alto teor de sódio, 45,4% apresentaram gordura saturada acima de 10% e, 63,6% se mostraram com alta densidade energética.
A rotulagem nutricional dos alimentos permite ao consumidor o acesso às informações nutricionais e aos parâmetros indicativos de qualidade e segurança do seu consumo.
Apesar da legislação brasileira de rotulagem de alimentos ser abrangente há ainda a necessidade de maior fiscalização para cumprimento das normas estabelecidas. Outro ponto a ser discutido é a adequação da informação nutricional presente nos rótulos à idade do público-alvo ao qual o alimento se destina.
Flávia da Silva Santos é professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Anhanguera de Niterói (UNIAN)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sobre a terceirização

A terceirização é um fenômeno mundial e seu processo de crescimento é irreversível. Nos países desenvolvidos atinge marcas perto de 70%. No Brasil, o governo do PT se posiciona ferozmente contra a terceirização. Curioso que esse mesmo governo promoveu o programa “Mais Médicos”, que é um dos grandes casos de terceirização do mundo.
Também é o caso de perguntar ao ex-presidente Lula porque quando ele assumiu a presidência a Petrobras tinha 120 mil terceirizados e hoje passa de 350 mil. O governo que fala mal da terceirização é o mesmo que a promove. Difícil de entender, a não ser que seja pela ótica do oportunismo.
Por outro lado, se fala muito nesse tema, mas poucos sabem sobre o que falam. O serviço terceirizado no mundo capitalista é um elo na estrutura produtiva e um fator importante na produtividade e competividade. Na avaliação da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a terceirização é a forma moderna de organização empresarial e não uma simples maneira de reduzir a folha de pagamento. Ela pode promover uma redução de custos e um aumento de lucros, o que, por outro lado, pode reduzir e não aumentar o desemprego.
Sem lucros não temos investimentos e empregos. Uma empresa quebrada não contrata. Aqui no Brasil já temos terceirização, porém as regras não são bem definidas e uma regulamentação traria benefícios para empresas, trabalhadores e para a economia do País. Não se trata de perder direitos. O projeto de lei da terceirização não vai tirar ou reduzir nenhum direito do trabalhador. Ao contrário, os terceirizados terão direito às horas extras, 13º salário, férias, recolhimentos de FGTS, INSS e demais direitos trabalhistas.
Além disso, o projeto prevê que a contratante fiscalize seus terceirizados quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas; se não o fizer, arca como responsável “solidária” de problemas trabalhistas, ou seja, responde conjuntamente na Justiça por eventuais débitos. Outra proteção é a obrigação da empresa contratada ter capital social proporcional ao número de empregados. Isso acaba com as empresas aventureiras que na hora de pagar as verbas rescisórias, fecham as portas e desaparecem.
O Projeto de Lei 4330/04, que há 10 anos está aguardando votação, permite uma terceirização em todas as áreas da empresa, mas dentro de uma legislação que garante todos os direitos do trabalhador. Também assegura que o funcionário terceirizado terá direito à mesma correção salarial da categoria da empresa contratante.
Na verdade, a oposição à terceirização é uma bandeira demagógica de alguns sindicatos que são sustentados pelo imposto sindical compulsório e alguns políticos populistas que fingem proteger o povo para garantir sua popularidade.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O fim da visita aos imóveis e dos estandes de vendas

Por Mariana Ferronato

Você está procurando um imóvel, quantos você visita? Tenho uma ex colega que me disse ter visitado 162 apartamentos durante seus 6 meses de busca. Outra, 90 em 3 meses, ao me contar a façanha, me mostrou com muito orgulho uma listinha de Excel de dar inveja até mesmo aos mais organizados. Duas histórias verdadeiras, e que acontece com praticamente todo mundo que resolve comprar uma nova casa, não?  Mesmo que você não seja muito indecisa como a minha amiga dos 162 apartamentos, talvez você visite 20, 30, 50, enfim, é o bem mais caro de nossas vidas. Faz parte muita pesquisa, e muita visita...



Mas e se não fosse mais preciso sair de casa para visitar? o/

E se eu te disser que isso não será mais preciso? Não duvide! Não será. E você estará vivo quando isso acontecer. Tudo através das tecnologias de realidade virtual.

Eu com um óculus Rift, tecnologia 
de realidade virtual do Facebook. 
É realmente muito perfeito. Parece que você 
está no local
Como costumo dizer em minhas palestras sobre o futuro do marketing imobiliário, a realidade virtual substituindo visitas presenciais é uma das macro tendências para os próximos anos. Sem dúvida tem tudo para substituir a existência de estandes e apartamentos decorados caríssimos, mudando o conceito que temos da visita, onde para conhecer realmente um imóvel é necessário ter o deslocando físico. Quando dependemos desse deslocamento, dependemos da fila do estande, da agenda do corretor, da agenda do proprietário, do clima, do trânsito, etc etc. Com a visita através de realidade virtual, isso não seria mais problema.  Isso tudo sem contar a redução da emissão de poluentes, que liberamos quando andamos de carro até os imóveis (o seu carro + o carro do corretor e do proprietário). Tecnologias como esta podem significar milhões de veículos a menos, gerando sim um forte impacto positivo no meio ambiente. Fantástico, não?

Hoje as duas tecnologias que dão sinais de realmente conseguirem substituir a visita presencial é o Oculus Rift e o Google Cardboard. Como você pode ver nessa foto ridícula acima, eu já utilizei o Rift e foi uma experiência muito legal. Para terem uma ideia, tenho medo de altura e cheguei a ter vertigem quando o programa mostrou imagens onde eu estava virtualmente no topo do prédio, de tão perfeito que foi a experiência. Ficou claro para mim, o quanto não fará mais sentido ir visitar todos os imóveis que eu gostar, pois era tudo tão perfeito que a visita só faria necessário para aquele que eu realmente achar o MELHOR IMÓVEL. A decisão já poderia ser tomada com os óculos, só iríamos presencialmente para conferir (afinal, não dá para acreditar 100% na tecnologia quando o bem comprado vale milhares de reais, não é mesmo?)

Vamos ver alguns exemplos? Deixa eu te mostrar algumas ações que já estão sendo desenvolvidas no mercado imobiliário...


MRV CardBoard

Nunca ouviu falar em Cardboard? Caso não, o Cardboard é uma iniciativa do Google, uma espécie de óculos de papelão que a pessoa pode montar em casa,  e que na verdade trata-se de uma tecnologia de realidade virtual de baixo custo. Com a estrutura de papelão montada, é necessário baixar um aplicativo para Android ou IOS, que torna o celular uma grande lente para os olhos do usuário. Ao contrário de equipamentos caros de realidade aumentada, só é preciso encaixar o celular na estrutura para garantir a sensação de imersão adequada.




A MRV desenvolveu o MRV Cardboard um stand virtual 24 horas, onde é possível visitar 10 empreendimentos de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Tudo sem sair de casa. 



Plano & Plano CardBoard

A construtora levou para o Feirão da Caixa a sua iniciativa em Cardboard. O aplicativo conta com 8 empreendimentos, estes que não são 3D, e sim, fotos reais, de apartamentos já existentes.






CommonFloor Retina

Um portal imobiliário indiano, também usou a mesma tecnologia para alguns de seus usuários. Eles afirmam que na índia, pessoas que buscam imóveis pela primeira vez, demoram entre 6 meses e 1 ano até encontrar, e neste período andam cerca de 300km visitando os possíveis futuros imóveis.

Notam o potencial para menor impacto no meio ambiente e na qualidade de vida? Seriam 300km a menos, visitando imóveis sem sair de casa.